Holding de investimentos mantém estratégia de desalavancagem devido ao cenário econômico desafiador e à baixa perspectiva de crescimento.
Os investimentos são uma forma importante de fazer o dinheiro render, seja a curto, médio ou longo prazo. É essencial estar atento às oportunidades do mercado e analisar os riscos envolvidos em cada aplicação de recursos. O Brasil oferece diversas opções para quem deseja diversificar a carteira e obter bons retornos, mesmo que a instabilidade econômica ainda seja um desafio a ser superado.
Em tempos de incertezas, é fundamental avaliar com cautela os possíveis aportes financeiros e aquisições a serem realizados. A estratégia de investimentos deve considerar não apenas o potencial de retorno, mas também a minimização dos riscos envolvidos. Dessa forma, é possível garantir uma maior segurança financeira e alcançar os objetivos estabelecidos a médio e longo prazo.
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Investimentos em cenário estabilizado e possibilidade de queda da Selic para 9%
Apesar do cenário estabilizado, Alfredo Setubal, CEO da holding de investimentos que detém 39,2% do capital social do Itaú Unibanco e 10,3% das ações da CCR, avalia que mesmo com a possibilidade de a Selic cair para a casa dos 9%, os juros no País ainda estão em patamares elevados.
Aportes financeiros e aplicação de recursos em busca de taxas de retornos elevadas
Considerando o prêmio necessário para compensar o risco de um novo investimento e a inflação, prevista para ficar entre 3% e 4%, um ativo teria de apresentar um retorno entre 13% e 15%, algo muito difícil de encontrar no mercado neste momento.
Itaúsa analisa novos investimentos em meio à conjuntura de baixo crescimento
‘Acho difícil que a Itaúsa tenha um investimento novo, tendo em vista taxas de retornos muito elevadas para compensar o risco de fazer investimentos adicionais’, disse Setubal na terça-feira, 19 de março, durante teleconferência para tratar dos resultados da holding no quarto trimestre.
Estratégias de desalavancar e maturação de investimentos na Itaúsa
Enquanto não encontra um ativo considerado interessante para investir, Setubal disse que a Itaúsa seguirá com a estratégia de desalavancar seu balanço.
Gestão ativa do portfólio e redução de alavancagem na Itaúsa
Questionado se a Itaúsa tem nos planos vender outros ativos, Setubal afirmou que apesar de realizar uma gestão ativa do portfólio, não há nada previsto no curto em termos de desinvestimentos, nem planos de realizar o IPO de companhias de capital fechado, como Copa Energia ou NTS.
Possibilidade de aquisições com redução de alavancagem na Itaúsa
‘Com a redução de alavancagem que fizemos nos últimos dois anos, podemos pensar em endividar a companhia, se aparecer uma oportunidade muito especial’, disse.
‘Se não, vamos continuar com o processo de desalavancagem.’ A Itaúsa fechou o quarto trimestre com um lucro líquido recorrente de R$ 3,4 bilhões e de R$ 14,1 bilhões em 2023, ambos representando um crescimento de 3% em relação às suas respectivas bases de comparação com 2022.
Fonte: @ NEO FEED
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