Em abril de 2024, IPCA subiu 0,38%, superior a 0,16% de março. Ano atrás, acumulou 1,80%, e em 12 meses, 3,69%. Em abril de 2023, a variação foi 0,61%. Reajustes em produtos: farmacêuticos (autorizações), medicamentos, Saúde e cuidados pessoais; alimentação (domicílio, fora); lanche; subítems (refeição); Habitação (água e esgoto, energia elétrica); Transportes (passagem aérea, combustíveis, gás veicular, etanol, gasolina, óleo diesel, metrô, ônibus, táxi). Indices regionais variam.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Maio de 2024 registrou uma variação de 0,45%, superando em 0,27 ponto percentual a taxa do mês anterior, que foi de 0,18%. No acumulado do ano, o IPCA apresenta um aumento de 2,15%, enquanto nos últimos 12 meses a alta é de 4,02%, ficando abaixo dos 4,25% observados no período anterior. Em maio de 2023, a variação tinha sido de 0,73%.
Os preços dos alimentos e dos combustíveis foram os principais responsáveis pela alta do IPCA em Maio. A variação desses itens impactou diretamente o bolso do consumidor, refletindo-se no índice geral de inflação. As taxas de juros podem sofrer ajustes devido a essa variação nos preços, buscando controlar a inflação e manter a estabilidade econômica.
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em Abril
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em abril. Os grupos que registraram os maiores impactos no IPCA do mês foram Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e Alimentação e bebidas (0,70%), com 0,15 p.p. cada. Na sequência, tanto Vestuário (0,55%) como Transportes (0,14%) contribuíram com 0,03 p.p. Os demais grupos ficaram entre o -0,26% de Artigos de residência e o 0,48% de Comunicação.
No grupo Saúde e cuidados pessoais (1,16%), a maior contribuição (0,10 p.p.) veio dos produtos farmacêuticos (2,84%), após a autorização de reajustes de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março. Destacam-se as altas do antidiabético (4,19%), do anti-infeccioso e antibiótico (3,49%) e do hipotensor e hipocolesterolêmico (3,34%).
Em Alimentação e bebidas (0,70%), a alimentação no domicílio acelerou de 0,59% em março para 0,81% em abril. Foram observadas altas nos preços do mamão (22,76%), da cebola (15,63%), do tomate (14,09%) e do café moído (3,08%). A alimentação fora do domicílio (0,39%) registrou variação próxima à do mês anterior (0,35%). Enquanto o lanche desacelerou de 0,66% para 0,44%, o subitem refeição (0,34%) teve variação superior à observada no mês de março (0,09%).
IPCA de Abril – Grupo Habitação
No grupo Habitação (-0,01%), a alta da taxa de água e esgoto (0,09%) foi influenciada pelo reajuste de 1,95% em Goiânia (1,75%), a partir de 1º de abril. Em energia elétrica residencial (-0,46%), reajustes tarifários foram aplicados em diversas áreas. Em Salvador (1,03%), reajuste de 1,63%, a partir de 22 de abril; em Aracaju (0,56%), reajuste de 1,26%, a partir de 22 de abril; no Rio de Janeiro (0,22%), reajustes de 3,84%, a partir de 15 de março, e de 2,76%, a partir de 19 de março, nas duas concessionárias pesquisadas; em Recife (-0,40%), reajuste de -2,64% a partir de 29 de abril; em Campo Grande (-0,73%), reajuste de -1,17% a partir de 08 de abril; e em Fortaleza (-3,80%), reajuste de -2,92% a partir de 22 de abril.
No grupo Transportes (0,14%), houve queda na passagem aérea (-12,09% e -0,08 p.p.). Em relação aos combustíveis (1,74%), somente o gás veicular (-0,51%) teve queda, enquanto o etanol (4,56%), a gasolina (1,50%) e o óleo diesel (0,32%) registraram alta nos preços. A variação do metrô (1,72%) foi influenciada pelo reajuste de 8,69% no Rio de Janeiro (5,07%), a partir de 12 de abril. Em ônibus urbano (0,01%), houve reajuste de 2,15% em Campo Grande (1,06%), a partir de 15 de março. A alta do subitem táxi (0,21%) decorre do reajuste médio de 17,64%, a partir de 22 de abril, em Recife (4,84%).
Nos índices regionais, somente Fortaleza (-0,15%) registrou queda de preços, por conta do recuo na gasolina (-3,97%) e na energia elétrica residencial (-3,80%). Já a maior variação ocorreu em Aracaju (0,78%), influenciada pelas altas da cebola (27,77%) e do tomate (23,20%). Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de março a 30 de abril de 2024.
Fonte: @ Portal VGV
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