Autoridade chinesa investiga denúncias de salários baixos, longas horas de trabalho e violações éticas na propriedade artesanal.
A autoridade de autoridade de concorrência da França afirmou hoje (17) que está realizando uma investigação para averiguar possíveis práticas antiéticas por parte das marcas Chanel e Louis Vuitton. A investigação foi iniciada após denúncias de irregularidades trabalhistas em fábricas de fornecedores das renomadas grifes de moda.
Além disso, a agência de proteção ao consumidor da Espanha anunciou que está conduzindo uma apuração para verificar se Gucci e Prada estão cumprindo as leis de proteção ao consumidor. A pesquisa foi desencadeada por relatos de possíveis violações nos direitos dos clientes dessas marcas de luxo. A investigação visa garantir a transparência e a integridade no mercado de moda de alto padrão.
Investigação sobre Empresas de Propriedade Chinesa em Milão
Nos últimos meses, promotores em Milão iniciaram uma investigação minuciosa em várias empresas de propriedade chinesa na Itália, que têm sido responsáveis pela produção de artigos de luxo para marcas renomadas como Dior e Armani. A averiguação foi desencadeada devido a acusações de abuso sistemático dos funcionários dessas empresas.
A autoridade competente alegou que tanto Armani quanto Dior enfatizaram o trabalho artesanal e a excelência da mão de obra em seus produtos, ao mesmo tempo em que se apoiavam em oficinas que exploravam trabalhadores com salários inadequados, jornadas exaustivas e desrespeito às normas de saúde e segurança.
Durante a apuração, foi revelado que a investigação se concentrou em empresas pertencentes ao Grupo Armani e ao Grupo Dior, sob controle da LVMH. As inspeções foram conduzidas nas instalações dessas empresas em uma terça-feira.
As empresas em questão estão sob escrutínio devido a possíveis práticas ilegais na comercialização de artigos e acessórios de vestuário, infringindo o código do consumidor italiano. O órgão antitruste expressou preocupação com a conduta das empresas, especialmente no que diz respeito às condições de trabalho e à conformidade legal de seus fornecedores.
O Grupo Armani demonstrou confiança em um desfecho positivo após a investigação e afirmou estar plenamente comprometido em colaborar com as autoridades. Por sua vez, a Dior declarou estar cooperando com as autoridades italianas e intensificando a supervisão de seus fornecedores.
Em território italiano, as infrações ao código do consumidor acarretam multas que variam de 5.000 euros a 10 milhões de euros, evidenciando a seriedade das consequências legais para as empresas envolvidas nesta investigação em curso.
Fonte: @ Info Money
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