Em meio à incerteza do mercado de ações, investidores conservadores podem optar por estratégias defensivas diante do desempenho decepcionante, apostando em variações altistas.
A situação para investir na bolsa no Brasil está complicada. Rodeado de volatilidade e desafios, o mercado financeiro nacional enfrenta um período turbulento, desafiando as previsões otimistas dos especialistas.
Os investidores estão cautelosos ao lidar com a bolsa de valores, devido à instabilidade do mercado de ações nos últimos meses.
Investimentos no mercado de ações em meio a desafios na bolsa
Por trás do desempenho decepcionante recente, há muitas incertezas no mercado de ações, especialmente relacionadas aos rumos dos juros americanos e às dúvidas envolvendo empresas de peso no índice, como Petrobras e Vale. Com um primeiro trimestre desafiador, surge a questão: em quais setores apostar na bolsa? Para os investidores mais conservadores, o momento pode parecer desfavorável, mas há caminhos mais defensivos a considerar dentro do Ibovespa.
Os especialistas apontam que uma estratégia eficaz para obter lucros na bolsa é comprar na baixa e vender na alta. Diante desse cenário, as apostas no mercado de ações se voltam para setores resilientes, como energia, saneamento e o bancário. Além desses setores tradicionais, há espaço para empresas com bons resultados operacionais e redução de endividamento com a queda da Selic.
Artigos Relacionados
No setor bancário, as ações preferidas incluem Itaú (ITUB4) e units do BTG Pactual (BPAC11), que se destacam pelos balanços sólidos e perspectivas de expansão das carteiras em um ciclo favorável de crescimento de crédito. O Itaú e o BTG são apontados como surfando bem no ciclo atual, em contraste com Bradesco e Santander, que enfrentaram desafios de empréstimos em momentos de juros elevados.
Estrategistas como Viccenzo Paternostro e Filipe Villegas destacam a relevância do Itaú no mercado bancário e acreditam que permanecer fora dessas ações pode ser mais arriscado do que investir. Enquanto isso, as oportunidades promissoras estão também em bancos menores, como o BTG Pactual, com expectativas de melhora no mercado a partir do segundo semestre.
Em setores mais defensivos, como elétricas e saneamento, empresas como Engie (EGIE3), Cemig (CMIG4), Equatorial (EQTL3) e Energisa (ENGI3) ganham destaque. Essas empresas são conhecidas por sua estabilidade, receita contratada e pagamento regular de dividendos. Especialistas ressaltam o potencial de crescimento lucrativo dessas empresas e suas concessões estratégicas no Brasil. Esses setores são vistos como opções interessantes para investidores em busca de segurança e bons retornos na bolsa.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo