Desde 30 de abril, chuvas inéditas afetaram infraestruturas no Rio Grande do Sul, criando 131 bloqueios parciais/totais em estradas. Cidades sofreram, especialmente logísticas e transportadoras. Canais e digitais foram afetados, impactando valores e pagamentos. Reconstrução é prioridade.
Com inundações sem precedentes atingindo o Rio Grande do Sul desde o dia 30 de abril, diversas infraestruturas foram fortemente impactadas, e em alguns casos interrompidas sem previsão de retorno. Em relação aos serviços bancários não é diferente.
As enchentes causaram danos significativos em várias regiões, afetando a vida de milhares de pessoas. As cheias repentinas pegaram a população de surpresa, evidenciando a necessidade de medidas preventivas mais eficazes para lidar com as consequências das inundações.
Impacto das inundações nas infraestruturas financeiras
Com 131 bloqueios parciais ou totais nas estradas, até a quinta-feira (9), o abastecimento de dinheiro em espécie nas agências bancárias e caixas eletrônicos está comprometido. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), ‘em razão de questões logísticas, devido à dificuldade de acesso das transportadoras de valores, alguns pontos do Rio Grande do Sul enfrentam dificuldade no fornecimento de meio circulante. No momento, há cerca de 290 agências fechadas’, diz a entidade por meio de nota.
A situação é preocupante, com as enchentes afetando diretamente a logística das transportadoras de valores, resultando em dificuldades significativas para o abastecimento de dinheiro em espécie. As cidades mais impactadas pelas cheias estão lidando com sérias questões de infraestrutura, tornando a reconstrução um desafio complexo.
A TecBan, responsável pela rede de caixas automáticos Banco24Horas, está empenhada em garantir a continuidade dos serviços, apesar das adversidades enfrentadas. Enquanto as áreas mais afetadas lutam para se recuperar, a prioridade é assegurar que as operações financeiras essenciais possam continuar sem interrupções.
O presidente do Banrisul, Fernando Lemos, revelou que 23 agências foram afetadas pelas inundações, com 12 delas permanecendo inoperantes. Apesar dos desafios, o banco está totalmente operacional, oferecendo aos clientes a possibilidade de utilizar os canais digitais para realizar transações bancárias.
Com a sede do banco também impactada pelas enchentes, a agilidade na reconstrução das infraestruturas é fundamental para garantir a normalidade das operações. Os valores investidos na recuperação das cidades afetadas serão cruciais para restabelecer a rotina dos cidadãos e a funcionalidade das instituições financeiras locais.
Enquanto as medidas de reconstrução são implementadas, a Febraban destaca a importância de priorizar o uso dos canais digitais para operações bancárias, reservando as visitas às agências apenas para situações urgentes. Os pagamentos instantâneos, como o pix, têm se mostrado uma alternativa eficaz para facilitar as transações financeiras durante esse período desafiador.
É essencial que os consumidores estejam atentos ao enviar doações por meio de transferências eletrônicas, como o pix, para evitar possíveis golpes. A segurança nas transações digitais é fundamental para proteger tanto os doadores quanto as instituições beneficiadas pela solidariedade em meio às inundações históricas que assolam a região.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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