Saldo Dia: Índice brasileiro subiu, BC softer tone e Moody’s crédito shift melhoraram notícias. Dias seguidos de boas ondas bolsas, Fed, Grigolândia, carteira teórica, mercados emergentes risco classificação avançou, reforma tributária, dólar tom mais brando, correção.
Nada como um dia após o outro, seguido de um feriado com boas notícias, não é mesmo? O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, acompanhou o movimento das bolsas de Nova York, que tiveram um desempenho positivo após a decisão de política monetária e as declarações feitas ontem pelo Federal Reserve (Fed).
O Ibovespa continua sendo uma referência importante para os investidores, mostrando a resiliência do mercado financeiro em meio a turbulências econômicas. Esse índice acionário é um termômetro crucial para avaliar o desempenho das empresas listadas na bolsa brasileira e influencia diretamente as decisões de investimento. Com a sua trajetória positiva, o Ibovespa demonstra a confiança dos investidores no mercado de ações nacional, gerando impactos positivos para a economia como um todo.
Ibovespa: Principal índice acionário brasileiro segue em alta
A onda positiva vinda da ‘Grigolândia’ impulsionou o Ibovespa, fazendo-o subir enquanto os juros e o dólar tiveram quedas significativas. A carteira teórica do índice avançou 0,95% no dia, atingindo a marca de 127.122 pontos. Na análise semanal, as coisas melhoraram cerca de 2%, colocando o mês de maio em terreno positivo. No entanto, no acumulado do ano, o Ibovespa ainda apresenta recuo de 5,27%.
O bom humor dos investidores foi impulsionado pela ausência de novas altas de juros nos Estados Unidos no curto prazo. O Federal Reserve (Fed) decidiu manter a taxa de juros inalterada na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, o que agradou o mercado. Jerome Powell, presidente do Fed, destacou que os dados econômicos recentes ainda não garantem segurança para iniciar cortes, pois a inflação não se encaminha para a meta de 2% ao ano.
A expectativa de redução dos juros nos EUA tem impacto positivo nas bolsas de mercados emergentes, como a brasileira. O dólar tem migrado para renda fixa na América do Norte, onde os riscos são mais baixos, enquanto o retorno permanece atrativo.
Moody’s melhora perspectiva de nota de crédito do Brasil
Uma boa notícia chegou com a agência de classificação de risco Moody’s, que alterou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Esse movimento reflete a confiança no avanço da reforma tributária, vista como positiva a médio e longo prazo para a economia brasileira. Gustavo Cruz, estrategista chefe da RB Investimentos, ressalta que a revisão da Moody’s era esperada desde a alteração feita pela S&P na nota de crédito do Brasil.
O progresso na reforma tributária é fundamental para equilibrar as contas públicas e evitar déficits crescentes e endividamento excessivo. Mesmo diante de algumas tensões entre o Executivo e o Legislativo, a interpretação é majoritariamente positiva, com destaque para os esforços em direção ao equilíbrio fiscal.
A revisão da nota da Moody’s, juntamente com o tom mais brando adotado pelo Federal Reserve dos EUA, contribuiu para uma correção no valor do dólar frente ao real. Após uma sequência de fortes altas, a moeda norte-americana recuou 1,53% em relação ao real, sendo negociada a R$ 5,11. Esse movimento de ajuste sinaliza uma nova faixa de negociação entre R$ 5,00 e R$ 5,20, como aponta Anderson Silva, chefe de algum lugar.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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