Decisão do Gabinete de Crise da Saúde: estabelecimentos de saúde fechados para pacientes com dificuldade de locomoção devido a enchentes. Classificações de urgência e emergência prioritárias. Documentos necessários para transferência de unidades de média ou alta complexidade. Prévio monitoramento para pacientes não transferidos. Agendamentos postergações para estabelecimentos afetados. Estabelecimentos com urgências e emergências atendidos.
Hospitais gaúchos e demais estabelecimentos de saúde gaúchos podem interromper consultas, exames e cirurgias não urgentes até o final de maio. A determinação foi feita pelo Comitê de Emergência da Secretaria da Saúde devido aos desafios de deslocamento enfrentados por pacientes e profissionais de saúde devido às inundações que assolam o estado desde o final de abril.
A medida afeta diretamente a rotina dos hospitais do Rio Grande do Sul, que precisam priorizar o atendimento de casos de emergência e urgência durante esse período. A suspensão temporária das atividades não essenciais visa garantir a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos no sistema de saúde gaúcho, contribuindo para a eficácia do enfrentamento das consequências das enchentes que assolam a região.
Estabelecimentos de Saúde Gaúchos Devem Atualizar Diariamente o Monitoramento de Insumos
Em um documento recente, os estabelecimentos de saúde gaúchos foram orientados a classificar como cirurgias eletivas todos os casos que possam ter seus agendamentos postergados e que não apresentem uma forte possibilidade de agravamento da enfermidade a curto prazo, em termos de risco de vida ou perda de função ou órgão. Essas cirurgias devem ter a possibilidade de agendamento prévio e não podem ser consideradas de urgência ou emergência.
O gabinete de crise destacou que a única exceção a essa regra são os pacientes que necessitam de cirurgias traumatológicas. Nestes casos, é fundamental que sejam transferidos ou referenciados para unidades de média ou alta complexidade em ortopedia, de forma a garantir que o procedimento seja realizado dentro do prazo estabelecido, que é de até 30 dias, sendo idealmente realizado em 15 dias.
De acordo com o comunicado, os hospitais do Rio Grande do Sul devem manter um controle diário do monitoramento de insumos e oxigênio medicinal, garantindo que haja disponibilidade adequada para atender às demandas dos pacientes. Esta medida visa assegurar a qualidade do atendimento e a segurança dos pacientes, especialmente em situações de dificuldade de locomoção ou em casos de enchentes, onde o acesso aos serviços de saúde pode ser comprometido.
Fonte: @ Agencia Brasil
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