Servidores federais pleiteiam reestruturação de carreira, recomposição salarial e revogação de normas aprovadas em governos anteriores.
De acordo com informações atualizadas, 40 universidades públicas, 47 institutos federais e dois campi do Colégio Pedro II aderiram à greve como medida de pressão por melhores condições de trabalho. A mobilização tem ganhado força em diversos setores acadêmicos, com manifestações pacíficas em frente às instituições de ensino.
A paralisação nas universidades e institutos federais está provocando debates sobre a valorização dos servidores públicos e a qualidade do ensino. As comunidades acadêmicas reforçam a importância de um diálogo aberto entre governo e trabalhadores para encontrar soluções que atendam às demandas emergentes. É crucial buscar uma saída sustentável para a greve e garantir a continuidade das atividades acadêmicas.
Greve em Instituições Federais de Ensino Superior pelo Brasil
Professores e servidores das instituições federais em todo o Brasil estão buscando a reestruturação de carreira, recomposição salarial e a revogação de normas aprovadas nos governos anteriores. O clima de paralisação varia de acordo com cada instituição. Alguns enfrentam a greve de professores e técnicos-administrativos, enquanto em outros casos, apenas um dos grupos está paralisado.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), representantes dos servidores federais, ainda não se pronunciaram sobre as demandas dos manifestantes. O Ministério da Educação afirmou que tem buscado alternativas para valorizar os servidores da educação e participado ativamente de negociações.
Greve nas Instituições de Ensino por Regiões
Norte
– No Acre, servidores da Universidade Federal do Acre (Ufac) e do Instituto Federal do Acre (Ifac) aderiram à greve.
– No Amapá, servidores do Instituto Federal do Amapá (IFAP) e da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) também estão paralisados.
– No Pará, as federais UFPA, Ufopa, Ufra e o IFPA estão em greve.
– Em Rondônia, Unir e o Instituto Federal de Rondônia também estão paralisados.
Nordeste
– Em Alagoas, tanto a UFAL quanto o IFAL estão paralisados.
– Na Bahia, 17 campi do Instituto Federal da Bahia entraram em greve.
– No Ceará, estão em greve diversas instituições, incluindo a UFC, UFCA, Unilab e o IFCE.
– No Maranhão, técnicos e professores da UFMA também aderiram à paralisação.
– Na Paraíba, técnicos da UFPB e da UFCG, e professores e técnicos do IFPB estão em greve.
– Em Pernambuco, a UFPE é afetada pela greve.
– No Piauí, dois campi do IFPI e a UFPI Campus Teresina estão em greve.
– No Rio Grande do Norte, IFRN, Ufersa e UFRN aderiram à paralisação.
– Em Sergipe, estão paralisados o IFS e a UFS.
Sul
– No Rio Grande do Sul, a Universidade Federal está enfrentando a greve.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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