Governo nega reajuste salarial este ano, promete reestruturação de carreira e investimentos em instituições para o próximo ano.
O governo federal encara este momento como crucial para a paralisação dos docentes e servidores de instituições de ensino superior federais e está elaborando sugestões de aumento salarial para submeter à classe em encontros que estão marcados para iniciar nesta terça-feira (11), na capital federal.
Na administração pública, é fundamental que o poder executivo esteja atento às demandas dos servidores, buscando sempre o diálogo e a negociação para garantir um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo. A boa gestão governamental requer flexibilidade e capacidade de adaptação às necessidades da sociedade, visando sempre o bem-estar coletivo.
Discussão sobre as demandas do governo por reajuste salarial e reestruturação de carreira
As paralisações que tiveram início em abril têm como motivação principal as demandas por reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de normas estabelecidas nos governos anteriores. A ministra Esther Dweck, da Administração, dedicou a tarde de segunda-feira (10) a uma reunião com técnicos do governo para definir as propostas a serem apresentadas aos professores e técnicos. O governo alega falta de recursos para reajuste salarial este ano, indicando que somente no próximo ano será viável (detalhes abaixo). No entanto, há expectativas de conseguir a revogação de algumas medidas adotadas por gestões passadas e a reestruturação das carreiras.
Durante uma reunião realizada nesta segunda-feira (10) no Palácio do Planalto, com a presença de reitores de universidades e institutos federais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado pelo Ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou um plano de ação que contempla investimentos substanciais nas instituições. Foi prometido um montante de R$ 5,5 bilhões por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para aprimorar e expandir as infraestruturas, incluindo a construção de novos campi e hospitais universitários. Entretanto, entidades ligadas às universidades consideram o valor insuficiente.
Durante o anúncio, o presidente Lula fez um apelo aos reitores e à comunidade acadêmica para que busquem resolver a greve de forma rápida. Ele ressaltou que ‘a greve tem um tempo para começar e um tempo para terminar’ e manifestou preocupação com os danos que a prolongação da paralisação está causando aos estudantes e ao país.
Propostas para professores e técnicos: O governo planeja apresentar nas reuniões desta semana as seguintes medidas. Para os técnicos, está previsto um reajuste parcelado em duas etapas: 9% em janeiro de 2025 e 5% em abril de 2026. Além disso, será proposta uma reestruturação de carreira que aumenta os ganhos para os níveis salariais mais baixos. Para os professores, já foi firmado um acordo que prevê um aumento de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. Também está prevista uma reestruturação na progressão de carreira que resultará em ganhos significativos, especialmente nos estágios iniciais da carreira acadêmica.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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