Na sexta (10) a sábado (11), o SUS de Porto Alegre atendeu 222 vezes. Por contrastes, entre ontem e domingo (12), houve 434 necessidades no Rio Grande do Sul. Através de 24 horas, a Força Nacional suportou 1.286 casos no terceiro hospital em São Leopoldo. Recente levantamento: estrutura e quantidade de equipes em municípios, estado atual. Módulos montados, condições de operação.
Nas últimas 24 horas, a Força Nacional do SUS ampliou em 95% a quantidade de assistências às vítimas das inundações que afetam o Rio Grande do Sul. Entre sexta-feira (10) e sábado (11), foram realizados 222 atendimentos. Agora, entre ontem e este domingo (12), o número subiu para 434.
Essa ação coordenada pela Força Nacional do SUS demonstra a importância do Sistema Único de Saúde e do Ministério da Saúde no apoio às populações em situações de emergência. A atuação conjunta dessas entidades é fundamental para garantir o acesso à saúde e o bem-estar da população em momentos críticos, como os enfrentados no Rio Grande do Sul.
Força Nacional do SUS atua 24 horas para atender necessidades frequentes
As demandas mais comuns incluem casos de hipertensão, diabetes, pequenos traumas, suspeitas de infarto e partos. O aumento dessas ocorrências é resultado da ampliação da estrutura e da quantidade de equipes em atividade, enviadas pelo Ministério da Saúde ao estado do Rio Grande do Sul. Segundo o levantamento mais recente, desde 5 de maio até ontem, foram registrados quase 1,3 mil atendimentos da Força Nacional do SUS na região.
O Hospital de Campanha em Canoas foi responsável por 949 atendimentos, enquanto as equipes móveis prestaram assistência a 339 pessoas. O Ministério da Saúde continua a expandir diariamente a rede de atendimento no estado. No último domingo, chegaram os módulos para a montagem da unidade em Porto Alegre. Além disso, equipes técnicas inspecionaram as condições de um espaço em São Leopoldo, a 40 quilômetros da capital, para iniciar a estruturação de um terceiro hospital.
A análise técnica está em andamento para identificar qual município do Rio Grande do Sul requer com maior urgência a nova estrutura. O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, destaca a importância do monitoramento contínuo das estruturas de saúde para garantir a ampliação e a manutenção dos atendimentos durante a crise. Ele ressalta a necessidade de avaliar a capacidade instalada e as condições de operação da unidade antes de definir sua localização.
Neste domingo, o Ministério da Saúde realizou missões de atendimento com três equipes volantes em municípios do Rio Grande do Sul. As cidades foram selecionadas com base na gravidade das emergências. Cada equipe é composta por quatro profissionais, incluindo aeromédicos, médicos e enfermeiros volantes, que se deslocaram por terra e ar para prestar assistência em abrigos e avaliar as unidades de saúde locais.
Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Maria, São Sebastião do Caí, Guaíba, Charqueadas e São Jerônimo foram algumas das cidades atendidas. O objetivo é oferecer cuidados médicos, psicossociais e realizar diagnósticos para otimizar os serviços de saúde disponíveis. A atuação da Força Nacional do SUS reflete o compromisso do Ministério da Saúde em garantir assistência eficaz e abrangente à população em momentos de crise.
Fonte: @ Ministério da Saúde
Comentários sobre este artigo