Empresa busca primeira compreensão do comportamento de detritos espaciais para coleta segura de lixo orbital, usando dados de imagens publicadas de principais satélites catalogados: Fengyun-1C, meteorológico, e satélites de comunicações americano e russo aposentarmos. Melhorar tecnologias existentes para destruir intencionalmente detritos espaciais e evitar acidentais, como colisão com satélites meteorológico Fengyun-1C e nave espacial russa.
Um satélite da companhia japonesa Astroscale capturou ‘a primeira imagem pública de detritos espaciais‘ — os vestígios do foguete HII-A, deixado na órbita, onde permanecerão flutuando até serem recolhidos de alguma forma. ‘A imagem sem precedentes representa um avanço fundamental para compreender e lidar com os desafios apresentados pelos detritos espaciais, impulsionando o progresso rumo a um ambiente espacial mais seguro e sustentável’, afirmou a empresa. A Astroscale está elaborando um plano para remover os detritos espaciais.
A questão do lixo espacial é de extrema importância para a preservação do espaço sideral, pois pode causar danos graves a satélites e estações espaciais. A limpeza e monitoramento constantes dos detritos espaciais são essenciais para garantir a segurança das atividades espaciais no futuro. A conscientização sobre o impacto do lixo espacial é fundamental para promover ações eficazes de prevenção e remoção. É necessário agir rapidamente para mitigar os riscos causados pela proliferação de detritos na órbita terrestre.
Desafios da coleta e compreensão dos detritos espaciais
A imagem publicada, capturada pelo satélite em sua missão de avaliar o movimento do corpo do foguete e a condição da estrutura, oferece uma primeira compreensão dos desafios enfrentados para futuramente recolher os detritos que circulam pelo espaço. É fundamental compreender melhor a magnitude do problema do lixo espacial para garantir um ambiente espacial seguro.
Milhares de detritos, espaciais, permanecem ao redor do nosso planeta desde os primórdios da exploração do espaço no século passado. Esse lixo, espacial, é constituído por fragmentos de foguetes ou satélites que sofreram colisões ou foram intencionalmente destruídos. De acordo com dados da Nasa, até meados dos anos 2000, as principais fontes de detritos eram as explosões dos estágios superiores de veículos lançadores e espaçonaves, mas as tecnologias existentes hoje permitem o retorno seguro dessas peças à Terra.
Dois eventos em particular aumentaram significativamente a quantidade de lixo espacial: a destruição intencional do satélite meteorológico Fengyun-1C pela China em 2007 e a colisão acidental entre um satélite de comunicações americano e uma nave espacial russa aposentada em 2009. Os materiais liberados no espaço nessas ocasiões representam um terço de todos os detritos orbitais catalogados.
Essas situações ressaltam a necessidade de melhor compreender a origem e disposição dos detritos, bem como desenvolver tecnologias para sua coleta e remoção segura. As informações críticas obtidas das imagens e dados recolhidos serão essenciais para direcionar esforços futuros nesse sentido, visando garantir um espaço seguro para futuras missões espaciais.
Fonte: © CNN Brasil
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