De acordo com a Casa Branca, a China ameaça inaceitáveis riscos à segurança econômica dos EUA; Pequim ameaça reagir a decisão e termos: práticas desfavoráveis, concorrência, medidas, retaliação, redução de importações, outros países, administração, Trump ex-presidência.
Tudo sobre China ver mais Tudo sobre Estados Unidos ver mais O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (14) o aumento de tarifas sobre os produtos chineses ligados à tecnologia, como veículos elétricos, semicondutores, baterias, células solares, aço e alumínio.
As novas tarifas impostas pelo governo americano visam equilibrar a balança comercial entre os dois países, aumentando a taxação sobre produtos específicos. Além disso, os impostos e duties sobre importações chinesas também sofrerão alterações nos próximos meses, impactando diretamente o comércio internacional. concorrência
Decisão dos EUA sobre Tarifas e Concorrência com a China
Segundo informações da Casa Branca, a China é vista como uma ameaça à segurança econômica devido a práticas desfavoráveis. Os Estados Unidos estão considerando aumentar as tarifas sobre carros elétricos chineses, alegando possíveis riscos de espionagem. Além disso, há uma investigação em andamento para avaliar se os veículos chineses representam uma ameaça à segurança nacional, em uma competição acirrada entre EUA e China pela liderança na produção de baterias para veículos elétricos.
A decisão dos EUA de impor tarifas sobre produtos chineses é baseada na alegação de que Pequim adota práticas desleais de concorrência, resultando em preços mais baixos para os produtos chineses. Em resposta, o governo chinês expressou sua oposição aos aumentos tarifários e prometeu medidas de retaliação para proteger os interesses do país.
As relações comerciais entre os dois países têm sido desfavoráveis para os Estados Unidos por muitos anos. No ano passado, o déficit comercial dos EUA com a China atingiu US$ 279 bilhões, com importações no valor de US$ 427 bilhões e exportações de apenas US$ 148 bilhões.
Para equilibrar essa balança comercial, a administração do ex-presidente Donald Trump implementou tarifas sobre cerca de US$ 300 bilhões em produtos chineses. O presidente Joe Biden optou por manter essas tarifas e aumentar outras, justificando que a China continuava a violar a propriedade intelectual dos EUA. As tarifas anteriores mostraram-se eficazes na redução das importações de produtos chineses, enquanto aumentaram as importações de outros países.
A decisão de Biden foi anunciada pouco antes das eleições presidenciais, em meio a uma pesquisa que indicava uma vantagem de 7 pontos percentuais para Trump em questões econômicas. As mudanças nas tarifas incluem aumentos significativos: os veículos elétricos passarão de 25% para 100%, os semicondutores de 25% para 50% até 2025, as células solares de 25% para 50% e o aço e alumínio de 0%-7,5% para 25%. Essas medidas marcam mais um capítulo na disputa comercial entre China e EUA.
Fonte: @Olhar Digital
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