Apresentadora revelou abusos na chamada “terapia de conversão” contra pessoas gays, envolvendo “terapia”, “cura”, “lavagem cerebral”, termos repetidos, acusados de invocar “expressões demônio-interior” no tratamento.
A rainha da apresentadora do ‘RuPaul’s Drag Race Brasil’, Grag Queen, compartilhou uma experiência marcante sobre um momento em que passou por um processo de ‘cura gay’, revelando informações perturbadoras sobre a ‘terapia’ que enfrentou na juventude. O testemunho faz parte do ‘Projeto Fim da Cura’ e foi divulgado de forma exclusiva pelo site hugogloss.com. Nesse relato emocionante, Grag se mostrou fora de sua persona artística e usou seu nome verdadeiro, Grégory Mohd.
Em seu depoimento, a Rainha Grag destacou a importância de debater sobre a ‘cura gay’, reforçando que nenhum método deve ser utilizado para tentar mudar a sexualidade das pessoas. A coragem de Grag ao compartilhar essa história impactante contribui para a conscientização e para o combate a práticas prejudiciais como essa, que não têm espaço no mundo atual.
Experiência de Grag, Rainha, revela práticas abusivas em tratamentos de conversão
Grag, Rainha, compartilhou uma história impactante sobre sua infância marcada por terapia de conversão gay. Ele relembrou como, desde jovem, foi submetido a um processo perturbador de lavagem cerebral, onde lhe diziam que ele tinha um demônio interior a ser expulso. A pressão para se conformar a padrões irreais o levou a sofrer e vivenciar abusos emocionais e físicos.
Os traumas da terapia de conversão: nenhum alívio à vista
Nenhum alívio foi encontrado durante o ‘tratamento’ imposto a Grag, Rainha. Ele narrou como era forçado a negar sua própria identidade repetidamente, sofrendo com eletrochoques e práticas abusivas de expurgo do que lhe diziam ser um ‘demônio’ interior. A luta para se libertar dessas amarras era constante, mas a busca por aceitação e amor próprio prevalecia.
O resgate da liberdade de Grag
A jornada de Grag, Rainha, rumo à aceitação e à liberdade foi um processo árduo e doloroso. Ele descreveu como finalmente se libertou dessas práticas opressivas ao se afastar desse ambiente tóxico. O descobrimento de sua verdadeira identidade como cantor e, posteriormente, como drag queen, foi um passo necessário para seu resgate pessoal.
O poder da expressão autêntica de Grag
Grag, Rainha, encontrou na expressão autêntica da arte drag a cura para suas feridas emocionais. Através de sua voz e presença, ele busca agora ajudar outros que passam por situações semelhantes. Seu desejo sincero é que ninguém mais sofra pela pressão de se encaixar em padrões que não refletem quem realmente são.
Grag, Rainha, clama por justiça
Com firmeza, Grag, Rainha, encerrou seu relato pedindo a criminalização das práticas que o violentaram mentalmente. Ele reforçou a importância de não permitir que mais pessoas sejam vítimas de terapias de conversão que buscam apagar a verdadeira essência de cada um. Sua coragem em compartilhar sua história é um apelo por um mundo mais inclusivo e acolhedor.
Fonte: @ Hugo Gloss
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