Segmento recuperou forte, deixou trás efeitos isolamento. Novas propostas, volume capt., setor exclusivo, hist. rendimento, desconto dividendos, tendências e-commerce, suspensão pagamento, desempenho confinamento, dividendos antecipados, aproveitamento captação. (149 caracteres)
Os fundos imobiliários de centers shoppings, um dos setores mais impactados pela pandemia de covid-19, continuam a apresentar sinais de recuperação ritmo neste início de 2024. A partir do segundo semestre de 2023, o mercado já registrou a captação de aproximadamente R$ 7 bilhões em novas ofertas, valor superior ao de outros fundos de trabalho.
A evolução positiva dos fundos imobiliários de centers comerciais reflete a resiliência do setor diante dos desafios enfrentados nos últimos anos. A diversificação dos investimentos e a busca por novas oportunidades têm contribuído para a manutenção do crescimento e a atratividade dos fundos para os investidores. Essa tendência promissora sinaliza um cenário favorável para os fundos de trabalho no mercado brasileiro.
Fundos Imobiliários de Shoppings: Uma Redescoberta no Mercado de Investimentos
Ao longo do painel da quarta edição do FII Experience, promovido pela Suno, os especialistas Isaac Marcovistz, da BB Asset, e Alexandre Machado, da Hedge, trouxeram insights valiosos sobre o cenário dos fundos imobiliários de shoppings. Segundo Machado, esses fundos representam uma fatia significativa, cerca de 30%, do volume total captado pela indústria neste ano. Uma mudança notável, considerando que em 2023 essa participação era de ‘apenas’ 13% nas captações.
Um caso emblemático que ilustra essa nova fase é o XP Malls (XPML11), um fundo focado em shoppings, que recentemente realizou a maior captação da história do segmento, atingindo a marca de R$ 1,8 bilhão no último mês. Esse feito elevou o patrimônio do fundo para R$ 6,2 bilhões, consolidando sua posição como o maior do setor de ‘tijolo’ no país.
O desempenho impressionante dos fundos de shoppings no ano passado, em meio à recuperação ritmo pós-pandemia, é um dos principais motivos por trás desse cenário positivo. Enquanto o Ifix, índice de referência do setor, teve uma valorização de 15,5% em 2023, os fundos de shoppings superaram essa marca, alcançando um rendimento próximo a 32%.
Durante os períodos mais desafiadores da pandemia, os fundos imobiliários de shoppings, juntamente com os de escritórios e hotéis, foram duramente impactados pelas restrições de ‘lockdown’ em todo o país. Muitos fundos tiveram que suspender temporariamente o pagamento de dividendos, refletindo as dificuldades enfrentadas pelo setor.
No entanto, a capacidade de adaptação dos shoppings a novas realidades foi fundamental para sua redescoberta no mercado. Enquanto o avanço do e-commerce levantava questionamentos sobre o futuro desses empreendimentos, o setor se mostrou resiliente e ágil em se ajustar às mudanças.
Alexandre Machado ressaltou a importância de acompanhar as tendências e-commerce e a habilidade da indústria em se adaptar a elas. Essa capacidade de aproveitar as transformações do mercado tem sido crucial para o desempenho positivo dos fundos de shoppings, que continuam a se destacar no segmento de fundos imobiliários.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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