Estudo do perfil de devs brasileiros da Transferbank em empresas estrangeiras: remuneração média, localização geográfica e modelo de trabalho analisados na pesquisa.
Uma pesquisa realizada pela Transferbank com uma amostra de 500 desenvolvedores que atuam em empresas estrangeiras e recebem seus pagamentos em moedas diversas, no ano de 2024, revelou que esses desenvolvedores tiveram um salário médio de cerca de US$ 6,6 mil por mês (equivalente a aproximadamente R$ 35,5 mil reais). Descubra mais sobre o impacto dos avanços da inteligência artificial no mercado de trabalho: estudo IA vs. Profissionais de TI: Quem terá mais destaque no futuro?
Os desenvolvedores são profissionais essenciais no setor de Tecnologia da Informação (TI), responsáveis por criar soluções inovadoras e impulsionar o progresso tecnológico. Com a constante evolução das demandas do mercado, os programadores e outros profissionais de TI precisam estar sempre atualizados e preparados para os desafios do futuro. A interação entre a IA e os Profissionais de TI promete transformar a maneira como as empresas operam e abrem espaço para novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento.
Explorando o Mundo dos Desenvolvedores
Quer aprimorar suas habilidades como programador? Não perca a chance de conferir 7 aplicativos incríveis para começar a aprender hoje mesmo! Para os desenvolvedores que buscam novos horizontes, reunimos valiosas dicas sobre como trabalhar no exterior.
A pesquisa revela que a maioria dos profissionais de TI que atuam remotamente para companhias estrangeiras são homens, representando 85% do total, enquanto as mulheres compõem os restantes 15%. Dentre esses talentosos desenvolvedores, 46,61% estão na faixa etária de 31 a 40 anos. Além disso, 26,02% têm entre 21 e 30 anos, e 21,41% estão na faixa dos 41 a 50 anos.
No que diz respeito à localização geográfica, o estado de São Paulo desponta como o principal polo desses profissionais, abrigando 42,55% dos prestadores de serviço. Em seguida, temos o Paraná, com 14,36%, e Minas Gerais, com 11,38%.
Conheça a História de Matias Ehrhardt
Matias Ehrhardt, integrante do grupo analisado na pesquisa, possui uma trajetória de 3 anos na área e reside no interior de São Paulo. Ele desempenha suas funções na empresa indiana CloudSEK, especializada em prever e prevenir ameaças cibernéticas. Atualmente, Matias ocupa o cargo de Executivo de Contas e lidera a expansão do mercado na América Latina.
Matias destaca as vantagens financeiras desse modelo de trabalho, enfatizando: ‘Recebo pagamentos mensais, o que resulta em taxas de transferência bancária reduzidas e eliminação de burocracias’.
Trabalhar remotamente para empresas estrangeiras pode ser uma opção vantajosa para os desenvolvedores brasileiros, como evidenciado pelo CEO do Transferbank, Luiz Felipe Bazzo. Ele observou um aumento no ticket médio em relação ao ano anterior, refletindo a crescente demanda por empresas e a escassez de profissionais de TI no mercado global.
Explorando as Oportunidades Fiscais
É crucial ressaltar que, para operações como Pessoa Jurídica (PJ), a incidência de imposto é consideravelmente menor do que via Pessoa Física (PF). Por exemplo, se o profissional receber como pessoa física do exterior, estará sujeito a uma tributação progressiva do IRPF, podendo chegar a 27,5%. Além disso, o INSS para autônomos é fixado em 20%.
No caso da Pessoa Jurídica, existem opções como o regime de tributação do Simples Nacional, com alíquota inicial de 6% a 15,5%. Adicionalmente, profissionais podem se beneficiar de incentivos fiscais municipais, como a redução de 50% no ISS para PJs sediadas em Curitiba, por exemplo.
É relevante compreender as diversas funções desempenhadas pelos desenvolvedores que trabalham remotamente para empresas estrangeiras. Eles podem atuar como freelancers, consultores independentes ou integrantes de equipes de desenvolvimento remoto, cada qual com suas particularidades e implicações fiscais.
Fonte: @Olhar Digital
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