Magistrado sugeriu que suposta vítima teria sido sonsa. Relações entre homens e mulheres em ação penal do século como caça às bruxas.
No decorrer do processo que envolveu um caso de assédio sexual, houve manifestações de desembargadores da 6ª câmara Cível do TJ/GO que levantaram dúvidas sobre a conduta da suposta vítima e os relatos de assédio em si.
Além disso, as declarações dos magistrados durante o julgamento acabaram por gerar polêmica e trouxeram à tona a discussão sobre a perseguição aos homens em situações de assédio sexual.
Desembargador adia julgamento de exposição de vida sexual
O desembargador Silvânio de Alvarenga destacou que, nos dias atuais, há uma perseguição aos homens, o que acaba dificultando as relações entre homens e mulheres. Além disso, ele mencionou que, pelo fato da suposta vítima estar envolvida com um estudante de Direito, poderia estar planejando uma ação penal contra o denunciado. ‘Essa caça às bruxas, caça aos homens, estão cada vez mais presentes em nossa sociedade’, ressaltou.
Questões sobre relacionamentos no século atual
O desembargador questionou como seria possível ter relacionamentos saudáveis entre homens e mulheres, se não existir um ‘ataque’? Ele enfatizou que é importante refletir sobre a forma como certas acusações são feitas e insinuou que a denunciante poderia estar agindo de forma ‘sonsa’. ‘A nossa sociedade evoluiu, mas ainda existem dúvidas e questionamentos sobre essas questões’, ponderou.
Visão cética sobre denúncias de assédio sexual
O desembargador Jeová Sardinha expressou sua postura cética diante de denúncias de assédio sexual e racismo. Ele comentou sobre a propagação de um certo ‘modismo’ em relação a esses tipos de acusações. ‘Tenho sérias preocupações com a banalização do assédio moral e do racismo, que atualmente estão sendo tão frequentemente abordados’, destacou.
Fonte: © Migalhas
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