Ultraprosseguidos contem aditivos: saborizantes, corantes e espessantes em alimentos. Naturais ou minimamente processados não são equipados com tais ingredientes e aditivos.
Ao abrir um pacote de salgadinhos com sabor de nachos ou de queijo, é fácil perceber que está prestes a saborear um lanche repleto de ultraprocessados. O pó de cor laranja-neon cobrindo cada pedaço e ficando em todos os dedos é a prova disso. O mesmo se aplica a uma pizza congelada e nuggets de frango. Os ultraprocessados estão presentes em diversos alimentos do nosso cotidiano, muitas vezes de forma camuflada.
Mas e quando se trata de uma barra de granola ou de um sachê de purê de maçã? Mesmo nesses casos, é importante ficar atento, pois muitos produtos aparentemente saudáveis também podem conter ingredientes ultraprocessados. Portanto, ao fazer escolhas alimentares, é essencial ler os rótulos com cuidado e optar por alimentos mais naturais e menos ultraprocessados para manter uma dieta equilibrada e saudável. Lembre-se: nem tudo que parece saudável, de fato é.
Os Perigos dos Alimentos Ultrprocessados
Queijo em tiras? Iogurte com sabor? Certamente esses alimentos — lanches que milhões de crianças e adultos consomem todos os dias — não são ruins, certo?Bem, acontece que muitos deles se enquadram na categoria de alimentos ultraprocessados — dependendo de seus ingredientes exatos. Este tipo de alimento tem sido muito estudado ultimamente, e os resultados não são bons.
Leia Mais Microbiota intestinal: veja como a saúde do intestino pode afetar o corpo todo Se não devemos comer alimentos ultraprocessados, o que devemos comer? Comer abacate pode reduzir o risco de diabetes em mulheres, aponta estudo Os alimentos ultraprocessados representam uma maneira relativamente nova de categorizar alimentos.Proposta em 2009 por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo), o sistema, chamado NOVA, não se baseia no tipo de alimento que é — carne, grãos, vegetais, etc.— mas sim em quão processado ele é.NOVA divide os alimentos em quatro grupos, começando com alimentos naturais e minimamente processados no primeiro grupo, até os alimentos ultraprocessados, que utilizam formulações industriais e técnicas de fabricação, no quarto grupo.
Minha definição operacional para alimentos ultraprocessados é que você não consegue fazê-los na sua cozinha de casa porque não tem os equipamentos e não tem os ingredientes’, diz a especialista em políticas alimentares, Marion Nestle, à correspondente médica da CNN, Meg Tirrell, recentemente, no podcast ‘Chasing Life’.Nestle é professora emérita Paulette Goddard de nutrição, estudos alimentares e saúde pública na Universidade de Nova York.Alimentos ultraprocessados contêm aditivos como realçadores de sabor, corantes e espessantes — basicamente ingredientes que você normalmente não usaria em seu cozimento.Isso os torna estáveis em prateleira, fáceis de preparar (apenas aqueça e sirva) e, em muitos casos, difíceis de resistir.(A indústria alimentícia contesta o sistema NOVA, dizendo que não há consenso científico sobre a definição de alimentos ultraprocessados).Devido a uma confluência de fatores históricos, regulatórios e econômicos, explica Nestle, empresas de alimentos nos anos 1980 ‘fizeram muitos estudos para descobrir quais combinações de sabor, textura e cor seriam mais atrativas para as pessoas e começaram a produzir alimentos que lhes rendessem muito dinheiro’.Ela afirma que dezenas de milhares de novos produtos chegaram às prateleiras das lojas desde então.’A maioria deles fracassa, mas os que vencem, vencem grande’, disse Nestle.Antes de pegar aquela lata de refrigerante, pacote de salgadinho ou jantar congelado, que tal aprender mais sobre o que você está comendo? Aqui estão cinco coisas para saber sobre alimentos ultraprocessados:1.Alimentos ultraprocessados estão relacionados a diversas doençasConsumir muitos alimentos ultraprocessados não é saudável.’Agora, houve mais de 1.500 estudos observacionais — todos eles demonstrando uma descoberta consistente, que é que comer alimentos ultraprocessados está ligado à
A Importância de Conhecer os Alimentos Ultrprocessados
obesidade, doenças cardíacas, diabetes tipo 2, câncer e até depressão. Portanto, é crucial estar ciente dos riscos associados a esses produtos altamente processados.
Além disso, os alimentos ultraprocessados são frequentemente ricos em calorias vazias, ou seja, fornecem energia sem os nutrientes essenciais de que nosso corpo necessita para funcionar adequadamente. Isso pode levar a deficiências nutricionais e a uma série de problemas de saúde a longo prazo.
Portanto, é fundamental priorizar alimentos naturais ou minimamente processados em nossa dieta diária. Optar por frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras pode ajudar a melhorar nossa saúde geral e reduzir o risco de desenvolver doenças crônicas relacionadas à alimentação.
Ao fazer escolhas alimentares conscientes e informadas, podemos proteger nossa saúde a longo prazo e desfrutar de uma vida mais saudável e equilibrada. Lembre-se: a qualidade dos alimentos que consumimos tem um impacto significativo em nossa saúde e bem-estar geral. Portanto, escolha sabiamente e priorize alimentos que promovam a vitalidade e o bem-estar.
Fonte: © CNN Brasil
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