A pele, grande órgão do corpo, pode sofrer de ansiedade e inquietação, causando sinais de envelhecimento prematuro, desregulação, elevados níveis de cortisol, excessiva produção de óleo sebáceo e vasos superficiais dilatados. Saber calmar a pele: siga estes passos.
O estresse pode se manifestar de maneiras diversas: insônia, mau humor e até mesmo distúrbios intestinais. Caso perceba que sua pele está ressecada, vermelha ou irritada, talvez esteja lidando com mais uma manifestação de estresse camuflado. A pele, como maior órgão do corpo humano, sofre os impactos do estresse da mesma forma que os demais sistemas orgânicos.
Além disso, é importante lembrar que nenhum indivíduo está imune aos efeitos do estresse. Cuidar da saúde mental e física é essencial para manter o equilíbrio e prevenir possíveis complicações. Portanto, é fundamental buscar formas saudáveis de lidar com o estresse diário, seja através da prática de exercícios, meditação ou atividades que proporcionem bem-estar. botox por jovens
Impacto do estresse prolongado na pele
O estresse excessivo ou prolongado pode ter efeitos significativos no funcionamento das células da pele e na interação do sistema imunológico com a pele, conforme destacado pelo dermatologista Brendan Camp. Em resumo, quando a ansiedade e a inquietação se manifestam, a pele pode refletir esses sentimentos. Lidar com o estresse da pele requer uma abordagem tanto interna quanto externa.
Sinais de estresse na pele
De acordo com a dermatologista Blair Murphy-Rose, um dos principais fatores que contribuem para a pele estressada é o hormônio cortisol. Embora o cortisol desempenhe um papel vital como resposta de sobrevivência, o aumento desnecessário desse hormônio devido a estressores no trabalho, falta de sono ou problemas pessoais pode desencadear uma série de efeitos negativos no corpo.
1.
Acne e pele oleosa
O cortisol tem a capacidade de aumentar a produção de óleo pelas glândulas sebáceas, o que pode agravar a acne, conforme explicado por Murphy-Rose. Portanto, se você perceber um aumento de cravos e espinhas em períodos de intenso estresse, saiba que essa pode ser a causa.
2.
Sinais de envelhecimento acelerado
Em algumas situações, o estresse pode acelerar o processo de envelhecimento da pele, fazendo com que pareça mais velha do que realmente é. ‘Os sinais de estresse prolongado podem contribuir para o envelhecimento prematuro da pele, resultando em linhas finas, rugas e flacidez’, ressalta Camp.
3.
Vermelhidão, descamação e coceira
Episódios de vermelhidão, descamação e coceira podem surgir em momentos de pressão intensa, como prazos apertados no trabalho. A dilatação dos vasos superficiais da derme pode resultar nesses sintomas, indicando uma resposta do corpo ao estresse.
4.
Piora de condições dermatológicas
Indivíduos com condições como rosácea ou psoríase podem notar uma intensificação dos sintomas durante períodos de estresse elevado. Os níveis elevados de cortisol podem desregular o sistema imunológico, desencadeando respostas inflamatórias que agravam esses problemas de pele.
5.
Herpes labial e estresse
O herpes labial, caracterizado por bolhas nos lábios e boca, tende a se manifestar em momentos tumultuados, refletindo a relação entre o estresse e a saúde da pele.
Em resumo, é essencial estar atento aos sinais que a pele envia, indicando a necessidade de reduzir o estresse. Camp e Murphy-Rose oferecem orientações sobre como aliviar o estresse de dentro para fora, visando o bem-estar da pele e do corpo como um todo.
Fonte: @ Estadão
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