País mantém dez decretos de emergência por dengue. Tendência estabilizar? Revise números decretos pasta saúde, considerar revogar algum.
Relatório publicado hoje pelo Ministério da Saúde revela que não há mais nenhum estado brasileiro com tendência de aumento de casos de dengue. Enquanto Acre e Amazonas registram tendência de estabilidade de casos da dengue, todas as demais unidades da Federação apresentam tendência de queda.
A prevenção é fundamental para combater a propagação da dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a febre amarela. Manter a limpeza dos quintais e eliminar recipientes que acumulam água parada são medidas essenciais para evitar a proliferação do vetor.
Estabilidade da epidemia de dengue e a revogação de decretos de emergência
A análise recente da situação epidemiológica aponta para uma tendência de estabilidade nos casos de dengue, com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde destacando que a expectativa é que os estados afetados entrem em uma tendência de queda nas próximas semanas. Essa tem sido a tendência observada ao longo da epidemia de 2024 no Brasil, conforme destacado por Ethel Maciel.
Os números atuais revelam que o país mantém 10 decretos de emergência por dengue em vigor, abrangendo estados como Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A previsão é que esses estados revoguem os decretos à medida que os casos diminuírem, atingindo menos de 300 casos por 100 mil habitantes.
Além dos decretos estaduais, há 632 decretos municipais de emergência em vigor, com a pasta revisando mais de 500 deles no momento. Essa revisão é fundamental para garantir uma resposta eficaz à epidemia de dengue, que apresenta um cenário distinto do observado anteriormente. Ethel ressaltou a importância de acompanhar de perto a evolução da situação em cada local afetado.
A estimativa é que os estados que decretam emergência permaneçam sob essa condição por um período de três a quatro meses, mesmo diante da tendência de queda observada. Os recursos continuarão a ser repassados para garantir o enfrentamento adequado da epidemia, que tende a se prolongar por um período semelhante em cada região afetada.
Os dados mais recentes apontam um total de 4.797.362 casos prováveis de dengue em 2024, com uma média de 2.362,5 casos por grupo de 100 mil habitantes. Dentre esses casos, foram registrados 53.660 casos de dengue grave ou com sinais de alarme, além de 2.576 óbitos confirmados pela doença e 2.628 em fase de investigação. A situação demanda uma resposta coordenada e eficiente para controlar a propagação da dengue e mitigar seus impactos na população.
Fonte: @ Agencia Brasil
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