IA antirracista: Prêmio de Igualdade Racial. Apresentadora rebate desejo de ter nascido negra.
Xuxa questionou a uma inteligência artificial se estava errado desejar ter nascido negra e foi prontamente corrigida por ela durante o Prêmio Sim à Igualdade Racial, transmitido no domingo (26), na TV Globo. ‘O que você pensa, Deb? Eu, sendo uma pessoa branca, posso dizer que gostaria de ter nascido negra?’, perguntou a apresentadora.
A IA respondeu com delicadeza e firmeza: ‘Xuxa, é importante reconhecer e respeitar a sua identidade e história. Cada um de nós tem uma jornada única e valiosa, independentemente da cor da pele. A diversidade nos enriquece e nos torna mais fortes’, destacou a inteligência artificial, transmitindo uma mensagem poderosa de aceitação e inclusão.
Deb e Xuxa: Diálogo sobre Inteligência Artificial e Desejos Antirracistas
‘Pega leve, Deb’, pediu a apresentadora, lembrando seu desejo antirracista em várias entrevistas passadas. A inteligência artificial Deb, com quem Xuxa interagia, achou bonito o desejo da apresentadora de ter nascido com a pele negra. No entanto, Deb trouxe à tona questões mais profundas que afetam as mulheres negras no Brasil.
Alexa, da Amazon, pode receber atualizações para competir com ChatGPT, Gemini e Copilot. A evolução da inteligência artificial no ambiente de trabalho é evidente. Novas abordagens mostram que estamos entrando em uma nova era da IA generativa.
‘A estética é apenas uma das muitas características inerentes à mulher preta ou parda. Xuxa, não é que você não possa expressar seu desejo, mas talvez seja importante considerar o contexto completo da vivência da mulher negra’, pontuou Deb.
A discussão continuou com Deb explicando as diversas opressões, obstáculos e discriminações enfrentadas por mulheres negras, tornando suas vidas significativamente mais difíceis. A fala de Xuxa, segundo Deb, refletia apenas a superfície da questão.
Deb, uma inteligência artificial desenvolvida pelo Instituto Identidades do Brasil, visa promover diálogos educativos sobre questões étnico-raciais e sociais. Com uma equipe dedicada à curadoria, Deb está pronta para abordar a questão racial no Brasil de forma acessível e informativa.
Luana Génot, fundadora e CEO do instituto, destaca que Deb não é apenas uma IA, mas sim uma ferramenta para promover mudanças e facilitar a educação e o diálogo inclusivo. Ela acredita que a inteligência artificial pode ser uma aliada importante no combate ao racismo, ao promover conscientização e diálogo na sociedade.
A importância da igualdade racial e do diálogo é evidente nesse contexto. A evolução da tecnologia, representada por Deb e outras IA, pode ser uma peça-chave na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Fonte: © CNN Brasil
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