O Tricolor perdeu na estreia da Libertadores, 2×1 para o Talleres. Na Argentina, jogadores demonstraram dificuldades, lesionarem antes do jogo.
Trabalho. O São Paulo iniciou sua jornada na Copa Libertadores com um resultado negativo. No duelo contra o Talleres, a equipe tricolor saiu derrotada por 2 a 1, em partida realizada no estádio Mario Kempes, em Córdoba, na Argentina. Os jogadores mostraram empenho, mas não conseguiram alcançar a vitória.
Na atuação diante do Talleres, o São Paulo demonstrou determinação em campo. Mesmo com o resultado desfavorável, os jogadores se dedicaram ao máximo durante os 90 minutos de jogo. É importante destacar a importância do trabalho em equipe para buscar melhores resultados nas próximas partidas.
Tricolor em campo: desafios e obstáculos iniciais
O fato de três de seus titulares se lesionarem ainda no primeiro tempo influenciou no resultado, é claro, mas o revés pode, sim, ser atribuído ao trabalho – ou falta dele – do técnico Thiago Carpini. O comandante tricolor teve exatos 18 dias sem jogos para preparar a equipe para a estreia na Libertadores após a eliminação precoce no Campeonato Paulista, nas quartas de final, para o Novorizontino.
Mas, mesmo com tanto tempo, Thiago Carpini não conseguiu fazer seu time demonstrar uma evolução dentro de campo, exibindo os mesmos problemas de outrora. O São Paulo, hoje, não tem um coletivo forte e depende muito da individualidade de seus principais atletas. Quando muitos deles não estão em um bom dia tecnicamente, como foi nesta quinta-feira, o time não consegue ameaçar seu adversário.
Rafinha, Lucas Moura e Wellington Rato deixarem o jogo ainda no primeiro tempo é algo que, sem dúvida, mexe muito com a engrenagem da equipe. Mas, o São Paulo tem peças para manter um bom nível técnico mesmo com a ausência do trio.
Desempenho dos jogadores e a atuação no campo
Não faltam opções a Thiago Carpini no banco de reservas, prova disso foi o gol tricolor ter sido protagonizado por dois atletas acionados no decorrer da partida, Giuliano Galoppo e Luciano. Apostar em James Rodríguez na estreia na Libertadores também teve impacto. O colombiano vinha sendo um pedido da torcida são-paulina, insatisfeita com os poucos minutos dados a ele nos últimos jogos.
Após voltar de sua seleção com moral pelas boas atuações nos amistosos contra Espanha e Romênia, o meia, enfim, foi titular nesta quinta-feira, mas mostrou o porquê de não ter até agora se consolidado como uma das primeiras opções de Thiago Carpini e também de seu antecessor, Dorival Júnior.
A qualidade de James Rodríguez com a bola nos pés é incontestável, porém, falta intensidade e entrega, sobretudo na transição defensiva. Nesta quinta-feira o colombiano figurou mais avançado, ao lado de André Silva, no momento em que o São Paulo marcava a saída de bola, fazendo com que Lucas Moura e Wellington Rato recuassem mais para acompanhar os adversários.
Sem correr o mesmo que seus companheiros durante o período em que ficar em campo, James Rodríguez dificilmente terá sucesso com a camisa do São Paulo e pode, inclusive, gerar um mal-estar no vestiário por um suposto tratamento deferenciado.
Desafios futuros e perspectivas de evolução
O colombiano tem uma carreira de destaque e é um dos principais nomes da história do futebol de seu país, mas o Tricolor não pode abrir mão de sua competitividade enquanto equipe para satisfazer uma estrela. Estrear na Libertadores com derrota nunca é bom, mas o São Paulo terá oportunidade para correr atrás do prejuízo e se classificar para as oitavas de final.
Resta saber se o trabalho de Thiago Carpini passará a surtir efeito, porque, por enquanto, sua equipe ainda não demonstrou o futebol que é capaz de mostrar.
Fonte: @ Gazeta Esportiva
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