Estudos mostram que, independentemente da idade, é viável aprimorar habilidades cognitivas em testes, sem aumentar a inteligência.
A maioria dos adultos nunca teve que passar por um teste de Inteligência Quotiente. Porém, testes para avaliar as habilidades cognitivas dos estudantes, como o teste de capacidade cognitiva (CAT), são utilizados em escolas ao redor do mundo — e são bastante parecidos com os testes de QI. Realizá-los pode ser desafiador para as crianças, mas talvez seja ainda mais desafiador para os pais.
Enquanto a maioria dos adultos não enfrenta um teste de Inteligência, os testes para avaliar as habilidades cognitivas dos estudantes, como o teste de capacidade cognitiva (CAT), são comuns em escolas de diversas regiões. Realizar esses testes pode ser um desafio para as crianças, mas também representa um desafio para os pais, que muitas vezes se preocupam com o desempenho de seus filhos.
Explorando a importância do teste de Inteligência Quotiente
Coloque-se, por um breve momento, na posição de um pai cujo filho recebe uma pontuação geral no CAT abaixo da média. Questões desconfortáveis podem surgir em sua mente. Isso indica que ele não terá acesso a uma universidade de renome? E quanto à sua carreira no futuro? Após ponderar sobre essas questões, outra ideia pode surgir. Se o desempenho nos testes de inteligência importa, será possível melhorá-lo da mesma forma que melhoramos em outras áreas, ou seja, através da prática?
A ciência revela que, independentemente da idade, é viável aprimorar o desempenho em testes cognitivos. No entanto, é importante ressaltar que isso não resultará em um aumento da inteligência em si. Os testes padronizados têm uma longa história na área da educação e também são utilizados em processos seletivos por diversas empresas. Um exemplo notável é o exame do serviço civil chinês, introduzido durante a dinastia Sui para selecionar candidatos para a burocracia imperial.
Assim como na antiga China, atualmente instituições educacionais em todo o mundo avaliam estudantes em diversas habilidades, incluindo conhecimento disciplinar e capacidades cognitivas. Nos Estados Unidos, os exames SAT são empregados para filtrar as inscrições em universidades renomadas. Testar os alunos em disciplinas como matemática, alfabetização e ciências continua sendo relevante nos dias de hoje.
Os testes cognitivos escolares englobam uma série de tarefas que avaliam diferentes capacidades intelectuais. Por exemplo, a versão mais recente do CAT avalia quatro habilidades cognitivas: raciocínio verbal, raciocínio não verbal, raciocínio quantitativo e raciocínio espacial.
Aqueles que se destacam em uma determinada tarefa cognitiva têm maior probabilidade de obter sucesso em outras tarefas semelhantes. As tarefas cognitivas estão interligadas e não se limitam ao conhecimento adquirido. A capacidade mental geral para resolver problemas intelectuais desconhecidos e não relacionados a uma disciplina específica é o que definimos como inteligência. A pontuação em um teste cognitivo abrangente é comumente conhecida como QI.
Embora as pontuações de QI forneçam indícios sobre a inteligência das pessoas, é crucial ressaltar que essas pontuações estão fortemente associadas ao desempenho acadêmico. De fato, o QI é o melhor indicador de desempenho acadêmico e um preditor significativo de sucesso profissional. Portanto, o teste cognitivo é uma ferramenta útil e confiável para prever o potencial dos estudantes.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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