Pesquisa espacial: Formação de planetas identificada em região gigante cósmica, chamada de “enorme borboleta”. Estrelas centrais, duas a quatro vezes massivas, geraram poeira e gás, formando blocos milimétricos durante protoplanetários construção. Luz revela tamanho e massa desses planetesimais. (137 caracteres)
Astrônomos podem ter descoberto o maior disco formador de planetas já registrado, o IRAS 23077+6707 — conhecido como Chivito de Drácula, que se destaca pela sua magnitude. Este achado representa um marco na pesquisa espacial, revelando a grandiosidade e complexidade do universo.
Em meio a tantas descobertas, nenhuma pode se comparar à importância deste evento. Os avanços científicos devem ser celebrados e compartilhados com o mundo, inspirando novas gerações a explorar os mistérios do cosmos.
Descoberta da Maior Formação de Planetas em uma Enorme Borboleta Cósmica
Uma formação que se assemelha a uma enorme borboleta cósmica e sua pesquisa vão contribuir significativamente para o estudo do ambiente em que os sistemas planetários se desenvolveram. Localizado a mil anos-luz da Terra, o disco foi inicialmente identificado em 2016, porém até agora não havia sido categorizado como um formato específico.
O que foi revelado é verdadeiramente extraordinário — indícios de que este é o maior disco gerador de planetas já encontrado. Ele é incrivelmente rico em poeira e gás, os quais são conhecidos como os blocos de construção dos planetas’, afirmou Kristina Monsch, pós-doutoranda do Observatório Astrofísico Smithsonian, responsável pela pesquisa.
Os discos protoplanetários são vastos berçários planetários, locais semelhantes aos onde corpos rochosos, como a Terra e Marte, e gigantes, como Júpiter e Saturno, se formaram. O IRAS 23077 orbita em torno de uma estrela de duas a quatro vezes a massa do Sol e contém material suficiente para gerar diversos planetas de grande porte.
A equipe de pesquisadores utilizou o Submillimeter Array, um conjunto de oito telescópios nos EUA que detecta luz em comprimentos de onda milimétricos, para determinar, com base na rotação do disco, seu tamanho e a massa de suas estrelas centrais.
Apelidado de Chivito de Drácula em homenagem a dois colaboradores do estudo, Ana Mosquera, do Uruguai, e Ciprian Berghea, da Transilvânia, Romênia, o apelido foi uma escolha divertida e significativa para a equipe.
Nos próximos estudos, os astrônomos pretendem continuar investigando formações semelhantes ao IRAS 23077 para aprofundar o entendimento sobre a formação de planetas ao redor de estrelas maiores que o Sol.
‘Além de adquirir novas informações sobre o IRAS 23077, é crucial continuar a busca por outros objetos semelhantes se desejamos desvendar a história de como os sistemas planetários extrasolares se desenvolvem nos primeiros estágios’, destacou Jeremy Drake, coautor do estudo e cientista-chefe de Astrofísica no Centro de Tecnologia Avançada da Lockheed Martin.
Fonte: © CNN Brasil
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