Conheça a controvérsia do café sem cafeína e os riscos à saúde ligados à descafeinação: substâncias químicas, potencialmente cancerígenas, nova regulamentação.
O café descafeinado é uma opção perfeita para os amantes de café que desejam desfrutar de uma xícara quente sem se preocupar com os efeitos da cafeína. Seja pela manhã ou à tarde, o café descafeinado oferece todo o sabor e aroma característicos da bebida, sem a presença do estimulante.
Aqueles que buscam uma alternativa mais suave e tranquila para o seu dia a dia podem optar pelo café sem cafeína, garantindo momentos de prazer sem os efeitos dos estimulantes. Experimente uma xícara de café descafeinado e desfrute de todo o sabor sem abrir mão do seu ritual diário.
Café descafeinado: a polêmica nos Estados Unidos
Embora aparentemente inofensivo, o café descafeinado está no centro de uma controvérsia nos Estados Unidos, levantando questões sobre sua segurança para a saúde. Recentemente, o portal de notícias Xataka trouxe à tona a presença de substâncias potencialmente cancerígenas no processo de descafeinação da bebida, gerando impacto significativo no país.
Os processos de descafeinação do café
Atualmente, existem três métodos principais de descafeinação do café. Um deles é o processo químico, que envolve o uso de solventes como acetato de etila ou cloreto de metileno para separar a cafeína dos grãos. Outra abordagem é a descafeinação por água, na qual os grãos são submersos em água quente para remover a cafeína. Por fim, há um método mais sofisticado que utiliza pressões elevadas e CO2 para extrair a cafeína dos grãos.
A controvérsia em torno do café descafeinado
A discussão sobre a segurança do café descafeinado ganhou força devido às preocupações levantadas pela Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA) dos EUA. A agência expressa receios sobre o potencial carcinogênico do cloreto de metileno, um solvente utilizado no processo químico de descafeinação.
Regulamentação e impacto no mercado
Em janeiro deste ano, a FDA dos EUA apresentou uma petição solicitando a remoção de substâncias prejudiciais, incluindo o cloreto de metileno, de alimentos e bebidas. Se a proposta for aprovada e os limites de diluição não forem atendidos, isso poderá afetar significativamente o mercado de café descafeinado no país.
Considerando que existem métodos alternativos de descafeinação que não envolvem substâncias potencialmente cancerígenas, como o uso de água, é possível que o café descafeinado permaneça disponível, embora possa sofrer alterações de preço devido aos processos mais custosos.
Essa polêmica destaca a importância da vigilância sanitária e da regulamentação na indústria alimentícia, garantindo a segurança dos consumidores e a transparência nos processos de produção de alimentos e bebidas.
Fonte: @ Minha Vida
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