Brasília (DF) lidera aumento recorde no preço do aluguel no primeiro semestre deste ano, segundo Índice FipeZAP, nos últimos seis meses, bairro mais caro.
Nenhuma cidade testemunhou um aumento tão significativo no valor do aluguel no primeiro semestre deste ano quanto Brasília (DF). A capital federal teve um crescimento de 13,93% em 2024, de acordo com o Índice FipeZAP de Locação Residencial, divulgado pelo DataZAP. Salvador (+13,52%), Curitiba (+11,10%), Porto Alegre (+9,47%) e Belo Horizonte também estão entre as capitais com maior elevação no custo de aluguel.
Em meio a esse cenário de valorização dos aluguéis, muitas pessoas estão optando por locar imóveis em áreas mais acessíveis. O mercado de arrendamento tem se mostrado aquecido, com diversas opções disponíveis para quem busca alugar um imóvel para moradia ou investimento.
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Atualmente, o preço médio do metro quadrado para locação em Brasília é de R$ 46,54, posicionando a cidade como a sétima mais cara do país nesse quesito. Esse valor tem sido impulsionado por um período de valorizações contínuas, com uma alta de 13,93% nos últimos seis meses. Somente no último mês, a capital brasiliense registrou um aumento de 2,83%, conforme o Índice FipeZAP de locação de imóveis residenciais divulgado recentemente.
No entanto, Brasília apresenta disparidades significativas em seus custos de aluguel. Por exemplo, o metro quadrado no Sudoeste, considerado o bairro mais caro da cidade, é quase 200% superior ao da Ceilândia Sul.
Variação de Preços por Bairro
O metro quadrado para locação no Setor Sudoeste atinge R$ 58,1, enquanto na Ceilândia Sul, o valor é de R$ 20. Essa diferença reflete diretamente no custo de aluguel de um imóvel de 80 m². No Sudoeste, o locatário desembolsaria cerca de R$ 4,6 mil por mês, enquanto na Ceilândia Sul, o mesmo imóvel sairia por aproximadamente R$ 1,6 mil.
Esses dados são provenientes do Índice FipeZAP de locação residencial de junho de 2024, que analisa o preço médio de locação de apartamentos prontos em 25 cidades. A valorização imobiliária tem sido um tema em destaque, com a produção de estúdios em São Paulo atendendo às novas demandas habitacionais. No entanto, a valorização de imóveis residenciais tem ficado abaixo da inflação no primeiro semestre deste ano.
Fonte: © Estadão Imóveis
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