Carrie Tharp, Google Cloud’s global vice-president for strategy, discutiu posição brasileira em crescente nuvem, região, datacenters e infraestrutura. Falou demanda processamento em português, espanhol, francês e alemão. (134 caracteres)
A crescente necessidade de recursos de computação em nuvem para projetos de inteligência artificial tem colocado o Brasil em destaque como um mercado prioritário para o Google Cloud.
Essa tendência reflete o potencial do país em se tornar uma referência na adoção de tecnologias avançadas, não apenas a nível nacional, mas também em toda a região.
Brasil: Oportunidades em Escala na Região
Em entrevista ao InfoMoney, sua vice-presidente global de estratégia para indústrias, Carrie Tharp, destaca que o Brasil é um país com uma crescente demanda por processamento em nuvem e infraestrutura técnica. Tharp ressalta que o volume de dados produzidos por empresas brasileiras oferece oportunidades de escala para a companhia na região.
Ao falar sobre as oportunidades de mercado, Tharp menciona a importância de considerar a população que compartilha um mesmo idioma no Brasil como um indicador relevante. Ela enfatiza a diversidade linguística global, destacando línguas como francês, alemão, português e espanhol como essenciais para a criação de soluções globais.
No contexto de inteligências artificiais generativas, a compreensão de dados e línguas desempenha um papel fundamental no desenvolvimento dessas tecnologias. O Google tem adotado uma abordagem estratégica ao disponibilizar modelos de linguagem adaptados ao português para IA generativa desde o início.
Embora não haja um compromisso formal de aumento de investimentos específicos em Cloud no Brasil, o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, anunciou um investimento significativo de U$ 1,2 bilhão (R$ 6,19 bilhões) na América Latina nos próximos cinco anos, com foco no Brasil. Tharp destaca que parte desse investimento visa fortalecer a infraestrutura técnica da empresa no país.
Entre 2017 e 2022, o Google investiu R$ 1,6 bilhão para aprimorar sua infraestrutura técnica no Brasil, incluindo a Região de Nuvem de São Paulo e cabos submarinos. A empresa também possui uma região de datacenters no Brasil desde 2017, fazendo parte de um total de 40 regiões distribuídas pelo mundo.
Durante sua passagem pelo país, Tharp teve a oportunidade de interagir com empresas brasileiras que adotaram tecnologia da big tech em projetos de IA generativa. Ela observou que o cenário no Brasil não difere muito de outras regiões, como os Estados Unidos, com empresas explorando o uso da IA generativa em projetos internos antes de sua implementação final.
Nos últimos anos, grandes empresas de tecnologia têm mudado seu modelo de organização para focar em verticais de negócios, abandonando a estrutura orientada por produtos. Tharp, com experiência em empresas como Neiman Marcus e Fossil Group, lidera uma equipe diversificada de especialistas para abordar desafios específicos de diferentes indústrias.
O modelo adotado pela empresa tem se mostrado eficaz diante da crescente demanda por soluções tecnológicas inovadoras no Brasil e em outras regiões do mundo.
Fonte: @ Info Money
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