Empresa de tratamentos capilares e perfumaria, fundada em 2015, projeta faturamento de R$ 300 milhões este ano, atendendo um público de alta renda em um mercado bilionário.
Ao considerar a importância do investimento para a expansão de negócios, a Braé, empresa renomada no segmento de tratamentos capilares e perfumaria, busca novas estratégias para consolidar sua presença no mercado brasileiro. Com o objetivo de ampliar sua visibilidade e atrair novos clientes, a marca está direcionando recursos significativos para a abertura de novas lojas, totalizando um investimento de R$ 7 milhões para o ano em curso.
Com o aporte financeiro planejado, a Braé pretende aumentar sua participação no mercado nacional e diversificar seu público-alvo. A empresa está comprometida em expandir sua atuação, visando a consolidação da marca e o crescimento contínuo de seu capital. A abertura de 50 unidades até o final do ano demonstra a abertura da empresa para novas oportunidades e a confiança no potencial de investimento no segmento de cosméticos e beleza.
Investimento na expansão da Braé
Com isso, a Braé prevê faturar R$ 300 milhões em 2024, um avanço de quase 50% frente ao ano passado. A empresa é obra do engenheiro Renato Antunes, que após fazer carreira como gerente de comércio exterior de multinacionais do setor de higiene e beleza, resolveu investir em uma marca própria, em 2015.
Desde então, o empreendedor tem firmado acordos para exportar – parte da receita da Braé é proveniente de vendas a mais de dez países, incluindo Estados Unidos, Inglaterra e Rússia – e parcerias com cabelereiros no Brasil. Ele vê, agora, o momento crucial para a expansão da empresa no mercado que movimenta bilhões de reais, com a ampliação de pontos de venda e de portfólio.
‘A ideia da Braé é ser, no futuro, uma marca de cosméticos premium generalista, não só [com produtos] para cabelo’, diz Antunes, que também é CEO da companhia.
‘Eu vejo um oceano azul para nos posicionarmos entre a Natura e a L’Occitane.’ Hoje, a empresa tem 12 pontos de venda, sendo nove no Rio de Janeiro – a Braé também opera no varejo multimarca, presente em mais de 5 mil pontos pelo país.
A estratégia da expansão com lojas próprias, conta o empreendedor, contempla a ampliação da operação em São Paulo, onde já se concentra a maior parte da receita da marca no país. ‘Cerca de 60% das nossas vendas são em São Paulo. O Rio de Janeiro representa 7%’, diz ele.
Aporte próprio para crescimento
Cada unidade da Braé demanda um investimento de R$ 200 mil – o aporte para a expansão, segundo Antunes, será com capital próprio. ‘A gente reinveste todo o lucro na própria empresa’, afirma. Para ganhar presença no imaginário do consumidor, a empresa está lançando uma linha popular de xampu e condicionadores, que será comercializada em redes de drogaria e lojas de departamentos e terá um valor de entrada de R$ 59 – hoje, o tíquete médio em uma unidade da marca gira em torno de R$ 350.
Para a nova linha, a empresa já fechou acordo com o grupo RaiaDrogasil e negocia parcerias com redes como C&A, DPSP, Renner e Riachuelo. ‘A gente pretende se aproximar de um público mais novo, a mulher que tem entre 23 e 25 anos.
Planos de investimento futuro
Hoje, estamos falando de um público feminino com mais de 35 anos’, diz o CEO. Antunes não descarta a possibilidade de realizar uma fusão ou vender uma participação para um concorrente no futuro. ‘A gente estuda trazer um investidor estratégico em 2025. Podemos fazer um M&A com a venda de algo entre 20% e 25% da companhia para outro grande player do mercado’, conclui.
Fonte: @ Info Money
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