Farmacêutica avisa de excesso de vacinas, causando redução na procura de imunizantes. Surgem diversas atualizadas, notícias de trombose/trombocitopenia (STT) afetam pré-disponetes. Circulação de vacinas reduzida, Fundação Oswaldo Cruz reporta episódios de rebatida.
A empresa AstraZeneca divulgou a retirada do mercado de seu imunizante contra a covid-19, um dos primeiros a ser produzidos e disponibilizados durante a pandemia. Em nota, a AstraZeneca explicou a medida, destacando a chegada de várias outras vacinas atualizadas para combater as distintas variantes do vírus, o que resultou em uma abundância de imunizantes disponíveis no mercado, levando à decisão de suspender a venda do produto.
No entanto, a decisão da farmacêutica AstraZeneca não impacta a eficácia e a segurança de seus outros produtos no mercado de imunizantes. A empresa reforçou seu compromisso com a saúde pública e continuará investindo em pesquisas e desenvolvimento de novas soluções para enfrentar a pandemia e suas mutações.
AstraZeneca: Redução Significativa na Procura por Imunizante
Segundo a farmacêutica, o surgimento de episódios de trombose com trombocitopenia (STT) resultou em uma redução significativa na procura pelo imunizante da AstraZeneca, que foi uma das primeiras vacinas oferecidas durante a pandemia de covid-19. A empresa expressou seu desejo de encerrar um capítulo, ressaltando que o processo de retirada do imunizante já foi iniciado na Europa e que está colaborando com órgãos reguladores globais para a retirada das autorizações. ‘Estamos muito orgulhosos do papel que nosso imunizante desempenhou no combate à covid-19’, afirmou a AstraZeneca.
AstraZeneca: Efeitos Colaterais e Notícias Atualizadas
No final de abril, surgiram notícias sobre a AstraZeneca reconhecendo um efeito colateral raro de sua vacina contra a covid-19, a síndrome de trombose com trombocitopenia (STT). Essas informações circularam em redes sociais, mídia e grupos antivacina. A farmacêutica admitiu a possibilidade desse efeito adverso, classificando-o como muito raro. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) rebatida a informação em 2023, explicando que tais efeitos são extremamente raros e possivelmente associados a fatores pré-disponentes individuais.
AstraZeneca: Fiocruz e Ministério da Saúde
Durante a circulação das notícias, a Fiocruz, que produzia a vacina no Brasil, esclareceu que os efeitos adversos graves são raros e possivelmente ligados a fatores pré-disponentes individuais. O Ministério da Saúde reforçou a importância da vacina AstraZeneca/Oxford produzida pela Fiocruz na redução de óbitos pelo coronavírus, destacando a segurança e eficácia das vacinas aprovadas por órgãos competentes, como a Anvisa e a OMS.
Fonte: @ Estadão
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