Brasileira ganha notoriedade com vídeos em redes sociais. Namorado McBride joga contra Pacers (Game 6, Conferência Leste final) para atletas pré-tings, George, Floyd, BLM, batalha contra FIBA, torcida New York Knicks, vitória (5-2), liderança na série, finalista Conferência Leste.
Em 2020, durante a comoção pela morte de George Floyd e a expansão do movimento ‘Black Lives Matter’, Ana Zortea se destacou ao fundar uma organização para atletas negros na Universidade de Florida State, tornando-se a primeira presidente do grupo.
Além de sua dedicação como nadadora, Ana Zortea também é reconhecida como uma jovem ativista promissora, inspirando outros a seguirem seus passos em prol da igualdade e representatividade no esporte e na sociedade.
Ana Zortea: A Atriz Mirim que se Tornou Atleta e Ativista
Essa é apenas uma das faces de Ana Zortea, de 24 anos de idade, que viralizou recentemente com seus vídeos nas quadras e nos bastidores da NBA. Namorada de Miles McBride, do New York Knicks, Ana Zortea já manifestou seu lado combativo algumas vezes em sua vida. Seja na infância, quando perdeu o pai em um acidente de avião e criou um blog para cobrar punição para a companhia aérea, ou nas redes sociais para defender seu jogador preferido na NBA.
A associação criada por Ana, em parceria com o atleta de cross country Silas Griffith, segue na ativa na universidade. A brasileira chegou a ser porta-voz inclusive de uma batalha contra a Federação Internacional, que chegou a proibir uma touca especial para cabelos de pessoas pretas. Foi quando o George Floyd foi assassinado e deu início a todos os protestos aqui nos EUA, especialmente da Black Lives Matter, e a faculdade não tinha colocado nenhum comunicado oficial ainda, especialmente na parte atlética, os técnicos do meu time não tinham falado nadinha, e eu era a única atleta negra no time na época e quis criar um espaço para outros atletas negros compartilharem suas histórias e ter um espaço para fazer eventos e ter um centro de apoio – disse Ana.
Hoje, a brasileira usa seu estilo combativo para torcer pelo namorado na NBA. Na arquibancada, ela se transforma e faz questão de incorporar o espírito da torcida do New York Knicks, em busca de disputar uma final da NBA, o que não acontece desde 1999. Preciso que alguém venha me filmar durante o jogo para alguém ver como estou reagindo. Desde o início, virei fã. Nunca havia prestado muita atenção no basquete, comecei por causa dele. Como sou atleta e muito competitiva, virei a maior fã dos Knicks. Fico lá gritando, sei todas as regras, brigando com os árbitros. Nas arenas fora de casa, tem que ficar um pouco quietinha, pois não sei como vão reagir. Quando o Miles entra, todo mundo ao meu redor já fica sabendo que sou namorada dele de tanto que eu grito – contou Ana.
Depois de assistir às duas derrotas na arena em Indianápolis, Ana ficou muito satisfeita com a volta do time ao Madison Square Garden e a vitória no jogo 5, assumindo novamente a liderança da série por 3 a 2. Nesta sexta-feira, às 21h30 (de Brasília), novamente fora de casa, os Knicks vão tentar fechar o confronto. Em caso de derrota, domingo será disputado o sétimo e último jogo em Nova York para definir um dos finalistas da Conferência Leste. Os fãs de Nova York são maravilhosos. Viajam para tudo que é lugar para fazer o time se sentir em casa. Mas os fãs de Indiana lotaram a arena de um jeito que nunca tinha passado por aquilo. Os fãs também são apaixonadíssimos. Em um jogo da temporada regular em Nova York, teve até briga na minha frente. Mas eu sabia que seria uma energia diferente. Agora, foi ótimo.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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