Trimestre de abril a junho: receitas da Amazon entre US$ 144,0B e US$ 149,0B, serviços de computação em nuvem, modernização e infraestrutura, software generativo AI, AWS crescimento taxa US$ 10,4B, 98 cents/ação, Big Techs dividendos anunciados, receitas: serviços US$ 144-149B, software e infra US$ 10,4B.
A Amazon projetou um baixo faturamento para o segundo trimestre, ficando aquém das previsões de especialistas de Wall Street na terça-feira (30), devido aos gastos moderados das empresas com custos em seus serviços de computação em nuvem, conforme reportado pela Reuters. As vendas do primeiro trimestre aumentaram 13%, atingindo US$ 143,3 bilhões, superando a média de US$ 142,5 bilhões, segundo dados do LSEG. As ações da Amazon chegaram a subir 6% no after hours, porém fecharam com alta de cerca de 3% após o pregão regular com queda de 3,3%.
A empresa espera receitas entre US$ 144,0 bilhões e US$ 149,0 bilhões para o trimestre atual, encerrando em junho, valor inferior às estimativas dos analistas de consenso em US$ 150,07 bilhões, conforme indicado pelo LSEG. A Amazon continua a se destacar no mercado, mesmo enfrentando desafios no cenário econômico global. Sua atuação diversificada a mantém como uma referência em inovação e excelência.
A Amazon e seus serviços em nuvem em destaque
A Amazon Web Services (AWS), reconhecida como a maior empresa provedora de serviços de computação em nuvem, exibiu um crescimento significativo de 17% em suas receitas, alcançando a marca de US$ 25 bilhões no primeiro trimestre. Esse desempenho superou as projeções iniciais, que estimavam a receita em US$ 24,53 bilhões.
A tendência de expansão não se limitou à Amazon, pois seus concorrentes também registraram aumento nas receitas de janeiro a março. A Microsoft observou um crescimento de 31% em seu serviço de nuvem, enquanto a Alphabet, empresa controladora do Google, apresentou um aumento de 28% em sua receita nesse ramo.
Os esforços atuais da Amazon estão concentrados em manter-se competitiva no mercado de software generativo de inteligência artificial, alinhando-se com as demandas do setor. Nesse cenário, a empresa busca não apenas acompanhar, mas também liderar o desenvolvimento de soluções inovadoras.
Dentro desse contexto altamente dinâmico, a AWS está impulsionando o crescimento da empresa de forma vigorosa. O CEO Andy Jassy destacou que a combinação de estratégias de modernização de infraestrutura e o valor agregado dos recursos de IA estão contribuindo para acelerar a taxa de expansão da AWS.
A perspectiva positiva reflete-se nos resultados financeiros, com o lucro líquido ultrapassando três vezes o valor do ano anterior, atingindo US$ 10,4 bilhões no primeiro trimestre, equivalente a 98 centavos por ação diluída. Essa marca representa um salto considerável em relação aos US$ 3,2 bilhões, ou 31 centavos por ação diluída, registrados no primeiro trimestre de 2023.
A marca e a tendência das big techs
A Amazon destaca-se no cenário das grandes empresas de tecnologia ao resistir à recente tendência de anunciar dividendos, que tem sido adotada por algumas de suas concorrentes. Enquanto a Alphabet e a Meta optaram por esse caminho para atrair investidores, a Amazon e a Tesla permanecem como os únicos membros do grupo das big techs que não oferecem dividendos aos acionistas.
Apesar das oscilações no mercado de trabalho, a Amazon encerrou o trimestre com um total de 1,52 milhão de colaboradores, demonstrando uma redução de aproximadamente 4 mil funcionários em relação ao final do ano de 2023. No entanto, em comparação com o ano anterior, a empresa registrou um aumento significativo de 56 mil colaboradores, mesmo após ter reduzido sua força de trabalho em pelo menos 27 mil empregos no ano anterior. A capacidade de adaptação e crescimento da Amazon permanece como um ponto de destaque em meio às transformações do mercado.
Fonte: @Olhar Digital
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